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O projeto Polos de Cinema convida todos a participarem do I Congresso Internacional Pensando Áfricas e suas Diásporas, organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e indígenas (NEABI/UFOP), a ser realizado entre 17 e 20 de novembro de 2020.
Nessa ocasião, o projeto Polos de Cinema participará com uma sessão remota do documentário brasileiro Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, comentada por Leliane Amorim Faustino. O documentário e os comentários estarão disponíveis de forma assíncrona de 17 a 22 de novembro. Além disso, nesse mesmo período, será disponibilizado um fórum para que os participantes da sessão compartilhem suas opiniões e comentários sobre o tema e enviem perguntas à comentadora.
Para participar é necessário cadastrar-se na UFOP Aberta e inscrever-se na sala do projeto Polos de Cinema a fim de habilitar-se a receber a declaração de participação na sessão.
Os detalhes sobre a forma de participação na sessão comentada remota de Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil estarão disponíveis na sala do projeto na UFOP Aberta.
Participe!
Ficha técnica:
Título: Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil
Direção: Belisario Franca
Duração: 79 min.
Classificação etária: 10 anos
Sinose: A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escondia sua simpatia pelo ideário nazista. Dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloízio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.
Comentadora:
Leliane Amorim Faustino. Graduada em História pelo DEHIS-UFOP e mestranda em História pelo PPGHIS- UFOP, onde desenvolve e constrói pesquisa sobre Maria Firmina dos Reis e a obra Úrsula (1859), inscrita na linha de pesquisa "Ideias, linguagens e historiografia". Foi produtora e roteirista do núcleo de jornalismo da TV UFOP (2019) e é produtora de conteúdos midiáticos do projeto de extensão "Literatura e Jovens aprendizes: conhecendo as muitas tramas (de ontem e de hoje) que (re) constroem identidades." Possui interesse e afinidade por produções que dialoguem com as seguintes áreas: História da historiografia e historiografia literária brasileiras; relações raciais e de gênero; cinematografias africanas e diaspóricas. É membro do Coletivo Negro Braima Mané.